terça-feira, 23 de julho de 2013
MAIO
Incapaz
de fazer as pazes
com a falta que me fazes,
guardo rascunhos de ti
no papel da
memória.
Sinto na pele e no corpo
a brisa de Maio, de um Maio qualquer,
um tempo ido...
odor a morangos
e a flores,
a terra molhada.
No teu sorriso gargalhado,
a surpresa do último dia... 31.
Trinta e um de Maio...
Saltito feliz e contida... feliz, mas contida.
Feliz...
O gosto acre
das azedas que nascem em toda a parte,
confunde-se com o sal
da falta que me fazes.
O teu Amor
acolho-o no meu Ser
e em lembranças presentes,
abrigadas nas palavras e gestos,
roubadas ao esquecimento.
(Sentir e Ser - 2013)
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