segunda-feira, 10 de outubro de 2011

DO OUTONO... ainda

Outono.
Pisamos o Verão,
caduco,
em tapetes de sol
cerzidos.

Trilhamos,
na claridade
quieta
odores de terra,
húmus
chuviscado.

Silêncio
que vem,
sem quem o oiça,
trazendo o crepúsculo
sustem-se,
convoca as brumas,
asperge de orvalho
a luz
de amanhã.

(Sentir e Ser - 2011)

1 comentário:

  1. Dedico-te este poema porque metade de mim, foste tu.
    http://www.youtube.com/watch?v=9nOSMgY6CAc
    ...beijos

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