Outono.
Pisamos o Verão,
caduco,
em tapetes de sol
cerzidos.
Trilhamos,
na claridade
quieta
odores de terra,
húmus
chuviscado.
Silêncio
que vem,
sem quem o oiça,
trazendo o crepúsculo
sustem-se,
convoca as brumas,
asperge de orvalho
a luz
de amanhã.
(Sentir e Ser - 2011)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
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