quarta-feira, 30 de março de 2011

IN EXISTIR


Correr,
correr sem impedimento,
fustigada pelo ar,
sufocada pelo vento.

Espraiar os braços;
deste corpo abandonar-me!
E partir...

Desvendar horizontes sem fim,
diluídos na ilusão.
Ir mais além,
encontrar
e saciar,
nas fontes que jorram,
a sede que me consome.
Encontrar O que não morre,
porque nunca existiu,
em fusão no Todo,
ser uno no nada
e de nada e tudo
inexistir.

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